Arquivo diário: 13/04/2015

Cruz – Caminho de Vida


“Amedrontadas, as mulheres baixaram o rosto para o chão, e os
homens lhes disseram: ‘Por que vocês estão procurando entre os
mortos aquele que vive? Ele não está aqui! Ressuscitou!
Lembrem-se do que ele lhes disse, quando ainda estava com vocês
na Galileia: É necessário que o Filho do homem seja entregue nas
mãos de homens pecadores, seja crucificado e ressuscite no
terceiro dia'” (Lucas 24:5-7)

A festa da Páscoa é uma celebração essencialmente judaica,
estabelecida no Êxodo, ainda no Egito, quando Deus fez o anjo da
morte passar pela país tirando a vida dos primogênitos. A história
está em Êxodo 12. As regras eram simples: cordeiro perfeito, comer
em pé e vestido para viagem, comer assado, não deixar restos ou
queimar o que sobrar, marcar as portas com sangue, sacrifício ao
pôr-do-sol, ervas amargas, etc

Jesus de Nazaré ofereceu-se como cordeiro pascal na Páscoa,
celebrou o que ficou conhecido como santa ceia ou última ceia numa
Páscoa, deu-se como cordeiro perfeito, não deixou restos para trás,
derramou sangue para nos marcar e como não era pôr-do-sol, Deus
providenciou um eclipse.

A cruz foi o caminho da morte para se converter no caminho da vida.
Foi a maldição que se converteu em bênção. Foi o fim que se
converteu em princípio. Na cruz Jesus conquistou o direito de viver
se dando para morrer em meu e no seu lugar.

A mensagem central da Páscoa é de vida salva num rio de morte,
como foi no Egito. Do mesmo modo que os filhos de Israel foram
poupados em Êxodo 12 fomos poupados em Mateus 27. Uma vez
mais a morte varrerá a Terra e seremos poupados pois somos
marcados pelo sangue do Cordeiro Perfeito que leva sobre si todo
pecado da humanidade, basta tomarmos posse disso pela fé. Talvez
pudesse ser diferente, mas Deus quis assim.

A cruz é para mim, como servo do Todo-Poderoso, muito mais do
que dois pedaços de pau pregados um no outro – é uma seta, um
flecha, um sinal de trânsito: indica o caminho da vida eterna, da vida
abundante, do caminho sem volta da eternidade.

Se a Presença de Deus não for meu maior valor, não vai adiantar
comprar chocolate, coelho, cruz, encenação teatral, musical de coral.
não sou contra nada disso, apenas não vejo valor real em nada que
não seja o sobrenatural perfume do Altíssimo invadindo o lugar onde
estou. Mas, ao mesmo tempo, é impossível esperar que Deus se
manifeste onde e com quem não será honrado e é pela cruz que
passamos para aprender a verdadeira honraria e adoração. Sem
crucificar nosso ego, nossa carne pecaminosa, nossa essência de
erros e falhas, nunca funciona. O discurso pode ser bonito e as
palavras emocionantes, mas não será mais do que natural. O
sobrenatural vem da cruz.

Mais do que um episódio ao ano, seja a Páscoa o memorial da cruz e
de que tudo que ela poderia representar se nosso irmão mais velho,
primogênito de Deus, ascendido em glória e majestade, atual e
eterno Rei dos reis e Senhor dos senhores, não tivesse ressuscitado
depois de passar pela cruz.

Sejamos gratos pela cruz e nos lembremos dela como marco de algo
eterno e imutável – vida eterna com o Pai.

“Senhor, agradeço por que vai além de minha compreensão tudo
que aconteceu na cruz, mas o que posso compreender me é
suficiente. Eu Te devo minha vida e isso foi resolvido na cruz. Aleluia.”

Mário Fernandez do site: http://www.ichtus.com.br.

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